O riso que constrasta
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Ontem menino, hoje mais moço, fez-me divagar na lassidão do tempo. E, ao mesmo tempo, quando a poesia discorre livre ou rimada, eu, dessas poetas soterradas no ranço irascível do tudo já visto, já escrito, já falado, surpreendi-me com esse tom de leitura farta, audível à alma como o olhar terno do poeta que as escreveu.
Tecer elogios em prefácios é como fazer crível a qualidade do trabalho de alguém. Como se o trabalho precisasse de ser elogiado para ter a credibilidade do leitor. “O riso que contrasta” não precisa do aval de um prefácio, mas é uma honra ser convidada a compartilhar o meu deleite ao ler as palavras do Fabrício. Em sua poesia, não tive medo de me travestir, nem de me despir. Tive o prazer de não precisar ser heroína e nem precisei me vestir com os trajes de outros poetas. Não tive medo do desconhecido e declinei a acreditar na veracidade das mandingas cortadas pelos amores não correspondidos.
Fabíola Colares